terça-feira, 3 de agosto de 2010

Moribunda

Estou afim da vida
Numa quantidade intransponível
Da minha alma sugada
Pelo vácuo da solidão.
As "coisas" concretas do ser,
Vêm da ilusão dos sonhos,
Que são cabíveis ao centro.
Pareço eu louca, por tamanha ingratidão divina?
Ou já mergulhei ao léu,
Numa teia emaranhada da desgraça
Que é a vida dos moribundos deste mundo.

CINZA

Chuva caindo e uma tristeza
Bate a porta, porta que não se fecha...
Sentimento que não sara e
A Paixão me desgoverna...
Saudades de tu meu amor,
Tão perto, tão distante.
Fico na penumbra, deste sentimento
Me escondendo ao relento
Na tristeza dos meus olhos,
Cinza da chuva.