quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

EXCETO

Escrevo -te, esta, para alguém com sentimentos, perdidos na imensidão da incompreensão,
sonhos de poder te tocar...outra vez. desejos contidos por milhões...
Uma mente que trabalha, amadurecida por uma vontade de reencontro.
E o que fazer quando nossos olhares "perdidos" na multidão se cruzarem?
O que foi feito do nosso destino, além desta separação?
Não sei o que sinto...sei, e nem porque penso... também sei...
deparo-me, às vezes que estou por não te conhecer,
Mas que estranha confiança é essa, hoje e antes depositada em ti?
Amor o que fizestes de mim? dói a lembrança de ter amado,
E pensar que hoje nada é para mim uma palavra com explicação.
Amargura é perfeita descrição, não mais sirvo para amar -te outra vez,
E olhe que tentei este caminho...
Imensas brigas foram traçadas, por inimigos desconhecidos outrora.
Questionei...questionei, minha situação, apoiando -me na minha apática razão, antes foragida.
Passional não mais estou, exceto por estes momentos meus, talvez nossos...

PRA TI E NUNCA MAIS POR...

Você

Teu sorriso já não tão branco, não mais refletem o meu rosto,
Somente agora, ador deste coração solitário por me amar e não mais me ter,
e o brilho dos teus olhos já não transmitem afeição,
somente debruçam as lágrimas de uma lama intranquila,
E a confusão da tua mente transparecem em teus atos por falta deste que seria seu "único amor"

Eu

As nuvens negras que hoje habitam os meus sonhos,
Me fazem infeliz pela tristeza do outono,
Também sabes tu de minha dor, pouco fazes,
Triste permaneço por tamanha apatia...
porém, se me fazes feliz agora e não amanhã, que culpa tens de tuas intransições ? culpo-me,
pois minhas convicções perdem o sentido sem ti.
Estarreço e me desencontros de sonhos imaginados,
Se faz presente n'alma amor e compaixão, é, tenho um coração entorpecido do veneno da paixão que carrego.


sábado, 22 de janeiro de 2011

Nada com Rótulo

Se eu ainda sem quem sou?
Por que não estou?
Agora num beco sem saída, labirinto...
Rede entrelaçada de sentimentos e acontecimentos,
Que se fundem e se perdem na imensidão,
Do meu cérebro já emaranhado.

Se eu ainda sei quem sou?
Porque disso, porque daquilo?
Precisa ser eu, precisa ser você,
Porque não a multidão?

Se é que eu ainda sei quem sou!?
Estava ali, bem ali esperando...
Inverno, outono, primavera
Dias, meses, anos...eu, você, todos...
Maria, Joana, Tatiana...tantas,
Mas eu, quem sou eu mesmo?

Acho que sou aquela pessoa errada para você! para mim e para multidão.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Moribunda

Estou afim da vida
Numa quantidade intransponível
Da minha alma sugada
Pelo vácuo da solidão.
As "coisas" concretas do ser,
Vêm da ilusão dos sonhos,
Que são cabíveis ao centro.
Pareço eu louca, por tamanha ingratidão divina?
Ou já mergulhei ao léu,
Numa teia emaranhada da desgraça
Que é a vida dos moribundos deste mundo.

CINZA

Chuva caindo e uma tristeza
Bate a porta, porta que não se fecha...
Sentimento que não sara e
A Paixão me desgoverna...
Saudades de tu meu amor,
Tão perto, tão distante.
Fico na penumbra, deste sentimento
Me escondendo ao relento
Na tristeza dos meus olhos,
Cinza da chuva.